6 de dez. de 2016

VOICELESS - Time is Now (Álbum)


2016
Independente
Nacional


Tracklist:

1. Burning Soul
2. A New Life
3. Verse of Freedom
4. Wrath
5. I Am the Death
6. Chasing Time
7. Homecoming
8. Crowns No More
9. Alright
10. Night Thrill


Banda:


Arthur Tribuzy - Vocais extremos
Chris Wiesen - Guitarras
Alexandre Tanabe - Baixo, vocais
Filipe Stress - Bateria


Contatos:



Nota:

Originalidade: 9
Composição: 10
Produção: 8

9/10

Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


E eis que o VOICELESS, de São Luís do Maranhão, retorna à carga pouco depois de um ano após o lançamento de seu primeiro disco, “Senseless”. E agora, chegam com o abrasivo destruidor de tímpanos “Time is Now”.

Desta vez, a banda soa um pouco mais melodiosa e acessível, com mantendo o enfoque no Metalcore/Metal moderno de antes, com lindas linhas melodiosas e arranjos um pouco mais simples, o que permite que a música da banda possa alcançar uma parcela maior de fãs. Mas isso não significa que a personalidade do quarteto tenha sido alterada, ou sua proposta deixou de ser o que era. Está apenas mais maduro, e com uma roupagem mais acessível, mas ainda muito bom, e de certa forma, imprevisível.

A produção sonora é do baterista Filipe Stress, e verdade seja dita: o nível é alto, pois conseguiu aliar peso e clareza de uma forma bem equilibrada, sem que soe ou distorcido demais ou limpo em excesso. Nada disso, pois o disco está muito bem feito em ambos os aspectos.

Já a parte da arte gráfica do CD e o layout é do vocalista Arthur Tribuzy, que usou de algo mais simples, mas funcional, e que encaixa na proposta sonora e lírica do quarteto.

E preparem-se, porque “Time is Now” não é um disco de Metalcore, pura e simplesmente. Há elementos de Death Metal melódico e mesmo algumas levadas bem Thrash Metal em muitos momentos, dando um tempero especial ao trabalho da banda. Óbvio que os arranjos são de primeira, sem usar de excessiva complexidade, o que provocaria problema ao lado mais acessível que a banda usa em suas músicas.

Melhores momentos: a moderna e envolvente “Burning Soul” (o contraste entre os vocais mais agressivos com os limpos está de primeira), a linda e acessível “Verse of Freedom” (é quase uma balada pesada e adornada com belos arranjos de guitarra distorcida, com aquele peso atualizado que conhecemos de bandas mais modernas), a abrasiva e azeda “Wrath” (agressiva e intensa, com forte influência do Death Metal de Gotemburgo), a totalmente insana e influenciada pelo New Metal “I Am the Death” (vejam como existem efeitos eletrônicos muito bem pensados em muitos momentos), a também acessível e melodiosa “Chasing Time”, a agressiva “Crowns No More” e a terna “Night Thrill” (recheada por um trabalho de primeira de baixo e bateria, fora efeitos de teclados muito bem assentados). Mas lembrem-se que o disco inteiro é muito bom.

Ótimo trabalho, sem sombra de dúvidas!

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