7 de fev. de 2017

DYSASTHER - The Abyss of Insanity (Álbum)


2016
Nacional

Nota: 8,5/10,0

Tracklist:

1. Chaos Inc.
2. Terror Dreams
3. Fuck the System
4. The Abyss of Insanity
5. The Witch
6. Strange Minds
7. Kill or Die
8. Screams
9. Embrace of Death


Banda:


Marcos Knop - Vocais, guitarras
Rosemir - Guitarra solo
Lucian - Baixo
Alisson Santos - Bateria


Contatos:



Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Um fenômeno muito interessante que tem ocorrido na cena Metal do mundo inteiro nos últimos 5-10 anos é a volta de bandas antigas. E isso, em muitos casos, é ótimo, já que muitos veteranos nunca tiveram a chance de mostrar seu trabalho na forma de um CD para um público cada vez mais ávido por música. E o Brasil não está isolado deste contexto, e um bom exemplo de uma banda que voltou e mostrou que tem sangue nos olhos e muito a dizer é o quarteto DYSASTHER, de Carazinho (RS). Sim, eles retornaram à ativa em 2013, depois de anos de hiato, e soltaram seu primeiro testemunho gravado, o ótimo “The Abyss of Insanity”.

O estilo que a banda destila é o bom e velho Thrash Metal agressivo com alguns elementos de Death Metal, um estilo bastante em voga nos anos 90 (quando eles estavam em atividade), e ainda possui força, ainda mais nas mãos de veteranos que sabem o que estão fazendo. É bruto e bastante agressivo, mas feito com ótimos arranjos, mas sempre mantendo aquela energia intensa e crua que empolga a qualquer fã de Metal que se preze.

Gravado no estúdio Wave Master, tendo mixagem e masterização sido feitas por Evandro Pinheiro, percebe-se que a banda buscou uma qualidade mais crua e com toques Old School. Óbvio que algo um pouco mais moderno poderia ter resultados melhores, mas está muito bom, e se ouve cada instrumento com o devido timbre. Além disso, Luana Dammeto (da Necroptich Arts) caprichou na arte da capa e layout, e isso tudo ficou belíssimo nesse formato Digipack.

Vocais esganiçados em sintonia com as linhas instrumentais do quarteto, guitarras com riffs de primeira e solos eficientes, base rítmica pesada e com boa dose de técnica, a pergunta que nos vêm à mente é por que raios uma banda assim não teve sua chance?

Sim, se percebe que o DYSASTHER tem um trabalho que liga o passado ao presente, com bons arranjos e muita energia, mas sempre com uma boa técnica. E sim, empolga muito!

O grupo mostra o quanto pode oferecer em canções como “Terror Dreams” e seu fluxo de energia selvagem (impulsionado por riffs certeiros e boas mudanças de ritmo), o andamento técnico e ganchudo de “Fuck the System” (a força de baixo e bateria são evidentes, com solos de guitarra bem legais) e de “The Abyss of Insanity”, a empolgante “The Witch” (que mostra boas melodias subjetivas vindas do Metal tradicional, que só valorizam ainda mais o trabalho da banda), a bruta e técnica “Kill or Die”, e a monstruosidade brutal sentida em “Embrace of Death”.

Uma banda ótima, digna de aplausos. E me perdoem o clichê, mas desejo que não esperemos 20 anos novamente pelo segundo CD deles!

Bandaça!

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário.
Liberaremos assim que for analisado.

OM SHANTI!

Comentário(s):