1 de abr. de 2017

EDENBRIDGE - The Great Momentum (álbum)


2017
Selo: Shinigami Records
Nacional

Nota: 8,0/10,0


Tracklist:

1. Shiantara
2. The Die is Not Cast
3. The Moment is Now
4. Until the End of Time
5. The Visitor
6. Return to Grace
7. Only a Whiff of Life
8. A Turnaround in Art
9. The Greatest Gift of All


Banda:


Sabine Edelsbacher - Vocais
Lanvall - Dulcimer, Guitarras, Bass, violões de 6 e 12 cordas, violão com cordas de nylon, piano, teclados
Dominik Sebastian - Guitarras, violão com cordas de nylon
Johannes Jungreithmeier - Bateria


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Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Na atualidade, fazer Power Metal sinfônico virou um ato de coragem, uma vez que o estilo não está tão em evidência como no início da década passada. Mas assim, se separa aqueles que estão fazendo o estilo porque é algo deles dos oportunistas. Se bem que o oportunismo fede, e qualquer um com ouvidos mais apurados percebe essa diferença. Nisso, podemos aferir que o quarteto austríaco EDENBRIDGE se mostra autêntico, já que evoluem sem nunca abrir mão do próprio estilo. E como é bom vê-los de volta depois de quatro anos desde o lançamento de “The Bounding”, retornando com seu novo disco, “The Great Momentum”, lançado pela Shinigami Records no Brasil.

O maior diferencial em termos de evolução é que o quarteto está com uma pega perceptivelmente mais pesada, com timbres de guitarras mais agressivos, mas sem desfigurar o próprio estilo. Continuam fazendo o mesmo estilo de sempre: Power Metal com momentos bem envolventes e lindas partes sinfônicas, belas vocalizações, e peso na medida certa.

A arte gráfica de “The Great Momentum” é uma obra de arte. A capa de Anthony Clarkson e Johannes Jungreithmeier (este ultimo ainda fez o design do layout) é linda, bem feita, e a diagramação do encarte, com um enfoque mais tradicional, ganha uma vida diferenciada e nova.

Lanvall é o produtor o disco, bem como fez as mixagens em parceria com Karl Groom, e a masterização ficou na mão de Mika Jussila. A sonoridade do CD é forte, vigorosa e pesada, mas muito limpa, já que os momentos orquestrais necessitam de clareza para serem compreendidos em sua totalidade, como assim o é.

Para dar um toque a mais de classe ao disco, temos Thomas Strübler participando nos backing vocals e corais, Alexander “LX” Koller também nos backing vocals nas músicas “The Die is Not Cast” e “The Greatest Gift of All”; os vocais ótimos de Erik Mårtensson em “Until the End of Time”, além da orquestra Junge Philharmonie Freistadt. Tudo para que “The Great Momentum” ganhasse uma vida toda própria.

E o quarteto conseguiu!

“Shiantara” e seu jeito suave e rascante ao mesmo tempo, com linhas melódicas bem feitas e excelentes (com muito peso nas guitarras e vocais maravilhosos); a mais atmosférica e climática “The Die is Not Cast” (lindos corais e partes orquestrais); a sedutora, melodiosa e cheia de charme “The Moment is Now” (que lindo refrão, extremamente ganchudo em meio a partes de teclados bem encaixados), o pessoa abrasivo de “The Visitor” (o contraste entre momentos pesados e limpos é de primeira, com belíssimas passagens de baixo e bateria), a beleza introspectiva e terna de “Only a Whiff of Life” (em teclados e voz, onde se percebe todo o talento de Sabine), e a grandiosa e trabalhada “The Greatest Gift of All” em seus mais de 12 minutos de muitas partes diferentes entre si, mas que são coerentes no final de tudo, fora belos corais e orquestrações perfeitas. Estas são as melhores canções, embora o disco todo se nivele por cima.

E assim, o EDENBRIDGE prova que ainda tem espaço no cenário atual, e “The Great Momentum” é um ótimo disco.


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