7 de jun. de 2017

ALTAIR - Descending: A Devilish Comedy (Álbum)


2017
Importado

Nota: 8,3/10,0

Tracklist:

1. Descending
2. Path of Worms
3. Limbo
4. Seven
5. Godless
6. Seed of Violence
7. Flame of Knowledge
8. Frozen Graves
9. A Lesson Before Ascending


Banda:


Simone Mala - Vocais
Luca Scalabrin - Baixo, vocais
Gianmarco Bambini - Guitarras
Albert Marshall - Guitarras
Enrico Ditta - Teclados
Simone Caparrucci - Bateria


Contatos:

Site Oficial:
Instagram:
Assessoria: http://www.metalmessage.de/ (Metalmessage)


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


A fauna metálica na Itália é bem diversificada, indo das vertentes mais extremas às mais melódicas sem nenhum problema, sempre com alto nível musical, além do bom e velho DNA do Metal italiano. Bandas e mais bandas que surgem por lá fazem trabalhos muito bons, como o sexteto ALTAIR, da cidade de Ferrara, chegando com “Descending: A Devilish Comedy”, seu segundo álbum.

Bem conhecido por ter tido uma colaboração de Fabio Lione na canção “Power of the Gods” de seu primeiro álbum, a banda chega consolidando seu estilo musical: um Progressive Power Metal que combina a técnica progressiva de nomes como FATES WARNING com as melodias elegante e peso de bandas como RHAPSODY. O foco das canções da banda é o conjunto, pois mesmo com a técnica refinada dos membros do grupo, eles preferem que seu trabalho soe sólido, como uma unidade. E por isso é tão bom e vigoroso, envolvente e com lindas linhas melódicas.

A sonoridade de “Descending: A Devilish Comedy” é muito bem cuidada, clara e com as devidas doses de peso. Cada instrumento musical soa forte, vigoroso, audível e com bons timbres (inclusive as guitarras soam bem agressivos em algumas partes). Mas isso tudo sem deixar de ter aquele toque de refinamento elegante básico para o estilo.

Usando de boa técnica e muito peso, o ALTAIR mostra um trabalho musical bem diversificado em “Descending: A Devilish Comedy”, uma vez que a banda não soa veloz ou cadenciada de uma única vez. Há muita diversidade rítmica presente, e isso tudo com arranjos musicais bem pensados. E mesmo com sua aura “Heavyssíva”, o grupo não cria músicas longas, o que torna ainda mais prazeroso e simples a assimilação esse álbum.

Melhores momentos: a agressividade bem trabalhada e com fortes melodias de “Path of Worms” (reparem bem como baixo e bateria estão mostrando uma ótima performance, inclusive com toques extremos), o peso “heavyssívo” ganchudo de “Limbo” (onde se percebe um trabalho ótimo dos vocais, inclusive com um refrão muito bom), o peso mais agressivo de “Godless” e suas guitarras de primeira (e mais um ótimo refrão, com bela participação dos backing vocals), os ritmos acelerados de “Seed of Violence” e sua pegada cheia de energia, e o tempos quebrados e técnicos de “Frozen Graves” com seus ótimos teclados e belos riffs.

“Descending: A Devilish Comedy” é um disco muito bom, mas a banda pode fazer melhor. Mais um pouquinho e estarão conquistando o mundo.

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