6 de jun. de 2017

THE NIGHTSTALKER – A Journey in Hell (Álbum)


2017
Importado

Nota: 9,2/10,0


Tracklist:

1. The Departure                   
2. The Children of the Devil             
3. Like I Already Know This Foe                
4. The Plain of the Warriors              
5. Cerberus                
6. The Pursuer is Near                       
7. The Library            
8. I've Found Her                  
9. Back Again           
10. Red Moon Rises             
11. Waiting for Miss Ombrelle


Banda:


Steve “Serpent” Fabry - Todos os intrumentos, vocais
The Nightstalker - Sua estória
Simon Charlier - Guitarras
Yannick Martin - Programação de Bateria, backing vocals


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Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Desde o Black Metal retornou no início dos anos 90, após anos dado como morto (quando na realidade, estava apenas relegado aos porões mais profundos do underground), houve a fragmentação e diversificação do gênero em muitos. Algo óbvio, que ocorre com todo e qualquer estilo de Metal que se preze. A isso, damos o nome de evolução. E segundo por uma linha mais sombria e atmosférica do Metal, temos o THE NIGHTSTALKER, da Bélgica. Apesar de pouco conhecido no Brasil, “A Journey in Hell” é o quarto trabalho do grupo, e como ele é bom!

Antes de tudo, o trabalho do grupo é focado em algo soturno e extremamente atmosférico, mas com sua dose certa de agressividade e rispidez. Com riffs de guitarras insanos e bem azedos, além de vocais rasgados típicos do Black Metal, ainda temos aquela aura mórbida e introspectiva de teclados muito bem arranjados dando um alinhavo melancólico denso às canções. É agressivo e negro, mas requintado e de uma beleza grandiosa, ou seja, se adapta ao rótulo Dark Ambient/Gothic Black Metal.

A produção de “A Journey in Hell” buscou equilibrar todos os aspectos soturnos e fúnebres da música que o grupo criou. A qualidade é crua e ríspida, ou seja, aquele toque essencial para que o trabalho da banda possa ganhar vida, mas ao mesmo tempo, se percebe uma estética clara, com a nítida preocupação de se fazer entender pelo ouvinte. E a arte, trabalhada em tons de branco, preto e cinza, ficou ótima, deixando tudo simples e funcional, para que ela seja complementar ao lado musical, para que o foco da nossa atenção seja somente na música que eles criam.

Denso, melodioso, elegante e intenso, a música do THE NIGHTSTALKER é cativante em todos os momentos, um deleite bem arranjando e com todas as suas partes instrumentais e vocais se encaixando para criar uma atmosfera que envolva o ouvinte.

Melhores momentos: os contrastes belos da melodiosa e melancólica “The Departure” com suas guitarras e vocais azedos; a introspectiva e recheada de teclados, guitarras limpas e teclados atmosféricos “The Children of the Devil”; a crueza envolvente e requintada de “Like I Already Know This Foe” e seus vocais bem encaixados sobre as melodias fúnebres criadas pelas guitarras (que riffs ótimos!); a hipnótica e extremamente requintada agressividade de “The Plain of the Warriors” e suas linhas melódicas soturnas; a mais agressiva e ríspida “The Pursuer is Near” (que mostra mudanças de ritmo muito boas); a melancolia gótica e intensa de “I’ve Found Her”; a viagem mezzo melódica e mezzo agressiva de “Back Again” com suas guitarras excelentes nos riffs e solo; e a totalmente Dark Ambient “Red Moon Rises” e seus vocais rasgados agonizantes.

No mais, “A Journey in Hell” é um disco ótimo dessa entidade chamada THE NIGHTSTALKER que nos convida para uma viagem por suas visões negras e introspectivas sobre a vida...

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